terça-feira, 8 de junho de 2010

De repente ...

  
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
 
                                                                                

                                                                              

1 comentários:

MOHAN DAS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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"Não me importo com que o outros pensam "
Definitivamente essa frase não combina comigo.
Deixa aqui sua opinião !!!

 
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